No verso 11, Ele expõe sua primeira petição: "O pão de cada dia dá-nos hoje".
O pão sempre fora um ícone de força e sustento, bem apropriado por sinal. Quando israelitas viveram nos desertos por quatro décadas, Deus os alimentou com o pão que caía do céu, o maná (cf. Ex 16).
Assim, a imagem que nos vem imediatamente na primeira petição do Pai nosso é a de súplica a Deus para que nossos recursos, nossa provisão não acabe, mas que Ele nos abençoe diariamente com sustento. Isso é verdade e está sim no texto.
Porém, penso que vá além. Num dos discursos de Jesus Ele se comparou com o pão, com o maná (Jo 6.32-58). Ele apresentou-Se como o "Pão vivo que desceu do céu" (vs. 51), não o que "caiu do céu", mas o que "desceu do céu". Apresentou-Se como o "Pão da vida" (vs. 48), diferente do maná que os antepassados dos judeus comeram no deserto e, mesmo assim, morreram. Aquele que "come" o Pão vivo que desceu do céu jamais morrerá (vs. 49-50; 57-58).
Portanto, temos de orar "o Pão de cada dia dá-nos hoje" com isso em mente. O que Jesus nos ensinou ali é que devemos nos alimentar Dele diariamente. Precisamos receber Dele todos os dias. O alimento espiritual que nos dá vida não pode ser relegado à algumas horas no domingo, ou a alguns momentos esporádicos, mas deve ser diário, constante, permanente. O vs. 11 do Pai nosso significa que precisamos de Jesus o tempo todo.
Tem misericórdia de nós, Jesus, e dá-nos de Ti todos os dias!
Nenhum comentário :
Postar um comentário