“... traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes” (IITm 3.4-5)
É interessante notar que o apóstolo
Paulo escreve para um colega pastor e, por duas vezes, o instrui a fugir.
Um cristão que foge??? Como assim???
Muitos acreditam que o melhor cristão é aquele que nunca foge, mas enfrenta todas as batalhas e provações. Isso, porém, não está correto! O cristão mais maduro é aquele que sabe quando e de quem ou do que fugir.
Não são apenas essas duas vezes
que a Escritura instrui o servo de Deus a fugir. Ela também o ensina a fugir:
- das tentações e paixões da mocidade (IITm 2.22; cf. o exemplo de José em Gn 39.12).
- dos que hipocritamente apresentam a aparência de piedade, mas negando a fé com seus atos (IITm 3.5).
- de toda forma (ou aparência) do mal (ITs 5.22).
De qualquer maneira o que a Bíblia
ensina é que há tempo de fugir, e há de quem fugir. A própria família de Jesus foi instruída por um anjo a fugir para o Egito por um tempo para preservar a vida do menino (Mt 2.13).
Mas, se há de quem fugir, também
há a quem seguir. Em IITm 2.22 o apóstolo instrui Timóteo a fugir das paixões
da mocidade, mas a seguir as virtudes cristãs com os que “de coração puro
invocam o Senhor”.
Portanto, é sábio e cristão
discernir quando e de quem fugir, e quando, a quem e com quem seguir.
Que Deus nos abençoe com esse
discernimento!
Deus os abençoe!
________________________________
* Veja outra reflexão baseada no mesmo texto bíblico:
Nenhum comentário :
Postar um comentário