Este é um dos menores versículos
da Bíblia. Sua grandeza, entretanto, é imensurável!
Aqui Jesus está chorando diante do túmulo de um amigo, de Lázaro. Nada mais comum para um ser humano do que um de nós chorando diante do túmulo de um amigo falecido. O que torna o texto tão impressionante não é simplesmente o homem Jesus chorando, mas o fato de que Ele é Deus[1]. Como Deus Jesus é onisciente, conhecedor de todas as coisas. Ele é também onipotente, todo-poderoso! Uma vez que saiba de tudo sabia que ressuscitaria Lázaro minutos depois, mas ainda assim chorou. Tendo o poder de invocar vida ao corpo morto do amigo, ainda assim chorou. Não é realmente impressionante?
A verdade que nos enche de
esperança e temor aqui é que nosso Deus, o Deus verdadeiro, o Deus Vivo, não é
um deus impassivo, apático, indiferente. Nosso Deus é um Deus que sente, que
sente emoções puramente santas e justas. O choro de Jesus diante do túmulo de
Lázaro é uma representação visível da tristeza de Deus diante da morte causada
pelo pecado dos homens (cf. Gn 2.17; Ez 18.23, 32).
Deus não tem nenhuma dificuldade
em nos permitir perceber Suas emoções, sejam elas alegres ou tristes. Nosso Deus
não emula, não simula, não finge, não atua. Ele é sempre honesto em Seus afetos,
sempre santo em Seus sentimentos, de modo que jamais deixa de ser justo e bom.
Se todos nós, salvos em Cristo Jesus,
somos salvos por Deus exatamente para sermos conformados à imagem do Cristo Eterno[2],
o homem perfeito, então deveríamos nos parecer cada vez mais com o Mestre
nesses assuntos, sendo mais sensíveis ao estado espiritual do outro e transparentes
em nossos afetos e sentimentos.
Que o Deus que sente tenha
misericórdia de nós!
Deus os abençoe!
[1] Sobre a divindade de Jesus leia Jo 1.1; 20.28; Rm 9.5; Fp 2.6; Cl 2.9; Tt 2.13; IIPe 1.1; IJo 5.20.
[2] Um dos grandes propósitos da salvação é nos conformar à imagem do homem ideal, Jesus: Rm 8.29; IICo 3.18; Gl 4.19; Cl 3.10; Ef 4.12-13; IJo 3.2.
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