O apóstolo Pedro nos revela que, já no seu tempo,
escarnecedores zombavam da esperança dos crentes no retorno glorioso do Senhor Jesus
Cristo. A zombaria que fazem parece que não sofreu grandes mudanças com os dois
milênios que se passaram desde o apóstolo, pois ainda perguntam em tom de
deboche: “onde está a promessa da volta de Jesus?”, “Cadê o Cristo de vocês?”.
Pessoalmente, na minha experiência de vida cristã de 22 anos
e ministério pastoral de 11 anos, não é raro encontrar irmãos, membros de nossas
Igrejas, muitas vezes gente engajada e comprometida com a obra de Deus, que
também parece abrigar em seus corações a mesma incredulidade daqueles zombadores
quanto ao retorno do Mestre. São crentes que vivem como se Jesus não fosse
realmente voltar, como se essa promessa tivesse a única função de nos dar algum
tipo de alívio psicológico para não nos sentirmos sozinhos ou abandonados, ou
algo do tipo.
Quando lemos e estudamos sobre como viviam e criam os
crentes dos primeiros séculos do cristianismo descobrimos que eles tinham na
promessa do retorno de Jesus sua maior esperança, a força motriz de toda a fé
cristã. A crença fundamental de que Jesus está vivo, ressuscitou, assentado à
destra do Pai nos céus, de onde virá segunda vez para buscar sua Igreja era a
fonte de energia para vencer as tentações, pregar o Evangelho e, principalmente,
suportar as terríveis provações e perseguições que sofriam, muitas vezes
chegando ao martírio. Criam piamente que toda dor e injustiça que sofriam estavam
com seus dias contados, pois o Justo estava voltando! A expressão “Maranata” fazia
parte de muitos cânticos e liturgias (ICo 16.22). Afinal, a Escritura termina
com esse grito de reafirmação da promessa, onde lemos: “Aquele que dá
testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor
Jesus!” (Ap 22.20).
Creio que muitos crentes estão sucumbindo às tentações e
provações exatamente por descrerem – ou se esquecerem, talvez – dessa promessa
poderosa! Esquecem que “os sofrimentos do tempo presente não podem ser
comparados com a glória a ser revelada em nós” (Rm 8.18), glória que está
reservada para nossa glorificação que acontecerá exatamente no retorno do nosso
Senhor; “se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados” (Rm
8.17).
Jesus prometeu voltar! E não foi apenas uma vez:
“Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros” (Jo 14.18).
“Ouvistes que eu vos disse: vou e volto para junto de vós.” (Jo 14.28).
“Eu sou o Alfa e Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso.” (Ap 1.8).
“Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22.20).
Meus queridos, creia nessa doutrina, creia nessa bênção, creia
que JESUS NÃO MENTIU quando prometeu voltar para nós, para nos buscar! Essa esperança
te conduzirá à vitória!
Deus os abençoe!
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