“Ora, aconteceu que, num daqueles dias, estava ele ensinando, e achavam-se ali assentados fariseus e mestres da Lei, vindos de todas as aldeias da Galileia, da Judéia e de Jerusalém. E o poder do Senhor estava com ele para curar. Vieram, então, uns homens trazendo em um leito um paralítico; e procuravam introduzi-lo e pô-lo diante de Jesus. E, não achando por onde introduzi-lo por causa da multidão, subindo ao eirado, o desceram no leito, por entre os ladrilhos, para o meio, diante de Jesus. Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Homem, estão perdoados os teus pecados. E os escribas e fariseus arrazoavam, dizendo: Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus? Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse-lhes: Que arrazoais em vosso coração? Qual é mais fácil, dizer: Estão perdoados os teus pecados ou: Levanta-te e anda? Mas, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados—disse ao paralítico: Eu te ordeno: Levanta-te, toma o teu leito e vai para casa. Imediatamente, se levantou diante deles e, tomando o leito em que permanecera deitado, voltou para casa, glorificando a Deus. Todos ficaram atônitos, davam glória a Deus e, possuídos de temor, diziam: Hoje, vimos prodígios” (Lc 5.17-26)
Continuamos nas lições que esse texto
nos oferece.
Um grande ensinamento bíblico testificado pelo episódio do
nosso texto é que todos precisamos de amigos, de bons amigos.
Bons amigos são um presente da graça de Deus. Coisa cada vez
mais rara nesse mundo, bons amigos são forjados ao longo de muito tempo, sem
escapar das circunstâncias adversas, exigindo paciência, atenção e, claro, amor
fraterno. Salomão compreendeu isso e escreveu: “Em todo tempo ama o amigo, e na
angústia se faz o irmão” (Pv 17.17). “O homem que tem muitos amigos sai
perdendo; mas há amigo mais chegado do que um irmão” (Pv 18.24).
Como quase todas as coisas existem as amizades falsificadas,
pirateadas, interesseiras, como escreveu Salomão: “O pobre é odiado até do
vizinho, mas o rico tem muitos amigos” (Pv 14.20). “Ao generoso, muitos o
adulam, e todos são amigos do que dá presentes” (Pv 19.6). As verdadeiras
amizades são marcadas pela simpatia e carinho, mas não em detrimento da
sinceridade que eleva o outro: “Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém
os beijos de quem odeia são enganosos” (Pv 27.6). “Como o ferro com o ferro se
afia, assim, o homem, ao seu amigo” (Pv 27.17).
O homem paralítico do texto tinha amigos verdadeiros e isso
fez toda a diferença. É impressionante como o texto cita os amigos dele, mas
sem sequer nomeá-los. Nada é dito sobre eles, senão que eram amigos do paralítico,
e isso bastou!
Pelo texto aprendemos que os verdadeiros amigos são aqueles
que sempre nos ajudam a chegar até Jesus! Estão sempre nos conduzindo de alguma
forma até à presença do maior Amigo (cf. Jo 15.13-15). Qualquer pessoa que
interrompa ou prejudique outro a chegar a Jesus não é um verdadeiro amigo.
Portanto, devemos pensar em duas coisas. Temos colaborado para que nossos amigos conheçam e se acheguem mais a Jesus? Aqueles que consideramos nossos amigos têm nos ajudado a conhecê-Lo e nos achegar a Ele?
Deus os abençoe!
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* Essa reflexão faz parte de uma série baeada no mesmo texto bíblico. Leia as outras:
Jesus Cristo É o meu melhor amigo!!!!
ResponderExcluirNa maioria das vezes somos egoístas, pensamos só em nós.
ResponderExcluirMeu melhor amigo é Jesus. Parabéns pelo blog
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